Biologia

segunda-feira, junho 04, 2007

Poluição da água


Poluição das águas é um tipo de poluição causado pelo lançamento de esgoto residencial ou industrial não tratados em cursos de água (rios, lagos ou mares) ou ainda pelo lançamento de fertilizantes agrícolas, em quantidade demasiada alta que o corpo da água não pode absorver naturalmente. A poluição altera as características da água enquanto a contaminação pode afetar a saúde do consumidor da água. Assim uma água pode estar poluída sem estar contaminada.

Poluição atmosférica


A atmosfera do planeta é uma excepção na medida em que é dos raros recursos naturais que é compartilhado pelo mundo inteiro. Pelo que os efeitos negativos sobre esta são globalmente sentidos.
Tendo em conta que os problemas que advêm da
atmosfera representam perigo para os organismos têm-se vindo a desenvolver estudos sobre o efeito estufa e a consequente destruição da camada de ozono, para além de provocar as chuvas ácidas, fenómenos estes que contribuem grandemente para a poluição atmosférica.
A poluição do ar é a principal responsável pelo
efeito estufa e está por detrás de inúmeros problemas ambientais e de saúde.
Destruição da camada do ozono

O que se entende por camada de ozono?
Da radiação solar que atinge a superfície da Terra, 45% corresponde ao espectro visível (luz visível), 45% a radiação infravermelha e 10% a radiação ultravioleta.
Uma maior intensidade desta última, seria incompatível com a vida na Terra.
O ozono (O3) encontra-se especialmente nas camadas superiores da atmosfera (estratosfera) a 15 km da superfície e forma um escudo (cerca de 30 km de espessura). Esta fina camada constitui a única protecção da Terra para filtra os raios ultravioletas do Sol, permitindo assim a existência de vida na Terra.
De que forma se está a destruir esta camada?
As moléculas de clorofluorcarbono, passam intactas pela troposfera, que é a parte da atmosfera que vai da superfície até uma altitude média de 10.000 metros. Em seguida essas moléculas atingem a estratosfera, onde os raios ultravioletas do sol aparecem em maior quantidade. Esses raios quebram as partículas de CFC liberando o átomo de cloro. Este átomo, então, rompe a molécula de ozónio (O3), formando monóxido de cloro (ClO) e oxigénio (O2).

Poluição e degradação dos recursos

A atmosfera não é apenas um produto biológico mas, mais provavelmente, uma construção biológica: não viva, mas como a pele de um gato, as penas de uma ave ou o revestimento do ninho de uma vespa, um prolongamento de um sistema vivo criado para manter um determinado meio envolvente. Pequenos desvios na concentração dos gases podem ter efeitos catastróficos.





Poluição dos solos



A poluição do solo consiste numa das formas de poluição, que afecta particularmente a camada superficial da crosta terrestre, causando malefícios directos ou indirectos à vida humana, hà natureza e ao meio ambiente em geral. Consiste na presença indevida, no solo, de elementos químicos estranhos, de origem humana, que prejudiquem as formas de vida e seu desenvolvimento regular.

A poluição do solo pode ser de duas origens: urbana e agrícola.



Aterros sanitários


Uma das formas de se lidar com os resíduos urbanos é a destinação de locais de depósito para os mesmos, denominados aterros. Nestes lugares todo o lixo urbano é depositado, sem qualquer forma de tratamento ou reciclagem.








Compostagem


Conjunto de técnicas aplicado para controlar a decomposição de materiais orgânicos, com a finalidade de obter, no menor tempo possível, um material estável, rico em húmus e nutrientes minerais; com atributos físicos, químicos e biológicos superiores (sob o aspecto agronômico) àqueles encontrados na(s) matéria(s) prima(s).









Incineração


A incineração é a queima do lixo em aparelhos e usinas especiais. Apresenta a vantagem de reduzir bastante o volume de resíduos. Além disso, destrói os microrganismos que causam doenças, contidos principalmente no lixo hospitalar e industrial.
Depois da queima, resta um material que pode ser encaminhado para aterros sanitários ou mesmo reciclado.
Certos resíduos, no entanto, liberam gases tóxicos aos serem queimados. Nesses casos, para evitar a poluição do ar, é necessário instalar filtros e equipamentos especiais – o que torna o processo mais caro.




Reciclagem


A reciclagem é o reaproveitamento dos materiais como matéria-prima para um novo produto. Muitos materiais podem ser reciclados e os exemplos mais comuns são o papel, o vidro, o metal e o plástico. As maiores vantagens da reciclagem são a minimização da utilização de fontes naturais, muitas vezes não renováveis; e a minimização da quantidade de resíduos que necessita tratamento final, como aterramento, ou incineração. O conceito de reciclagem não deve ser confundido com o de reutilização.

Micropropagação


O que é a micropropagação?

Propagação de plantas in vitro, essencial para a exploração do potencial das plantas.

A micropropagação é uma técnica que permite o crescimento de plantas, sob determinadas condições de assepsia, num meio com nutrientes e hormonas e com controlo de factores abióticos, como a luz, temperatura, oxigénio e dióxido de carbono.


Esta técnica tem sido aplicada à propagação de diversas culturas, nomeadamente batatas e morangos.


Para gerar um cultura de tecido vegetal é necessário um explante (porção de tecido geralmente contendo células meristemáticas) e a aplicação de técnicas específicas.


O que é um explante?

Fragmento de tecido vegetal obtido a partir de uma planta e que será propagado para obtenção de uma nova planta.


A escolha do explante condiciona o grau de sucesso na micropropagação, pelo que a sua fonte deverá ser cuidadosamente escolhida. Os explantes devem ser provenientes da plantas jovens adultas, de preferência de zonas de crescimento activo, nomeadamente dos meristemas em que as células permanecem totipotentes.

O que são células totipotentes?
Células que podem diferenciar-se em qualquer órgão.


Exploração das potencialidades da Biosfera

Existem, actualmente, no mundo, aproximadamente, seis mil milhões de pessoas, um número mais do que ameaçador para o equilibrio da Biosfera. Nos últimos 300 anos, a taxa de natalidade estabilizou e a taxa de mortalidade diminuiu; este decréscimo pode ser facilmente explicado pelo melhoramento das condições sanitárias, higiene e desenvolvimento das técnicas da Medicina humana. A implicção é óbvia: um crescimento mundial de cerca de 1,4%. Ainda que este valor possa parecer pequeno, é o suficiente para que, ao fim de 39 anos, a população mundial duplique.
Estima-se que, durante este século, o número de habitantes no planeta possa atingir os 20 mil milhões.
Com os factos apresentados surge o desafio: teremos capacidade para produzir alimentos para tanta gente?
Os economistas dizem que o problema não é tão preocupante, uma vez que a produção mundial de alimentos aumentou cerca de 2,6 vezes desde 1950, ultrapassando o crescimento anual da população mundial.




Agricultura e Biodiversidade

Os agricultores que se comprometam, por um período mínimo de cinco anos, a adoptar técnicas agrícolas compatíveis com o ambiente que vão para além das boas práticas agrícolas habituais recebem em contrapartida pagamentos que compensam os custos adicionais e a perda de rendimento que decorrem da alteração das práticas agrícolas. Constituem exemplos de compromissos abrangidos por regimes agro-ambientais nacionais/regionais:

-a extensificação da agricultura efectuada de modo favorável ao ambiente;
-a gestão de sistemas de pastoreio extensivos;
-a gestão agrícola integrada e a agricultura biológica;
-a preservação da paisagem e de elementos históricos, tais como sebes, valas e bosques;
-a conservação de habitats de elevado valor e da biodiversidade que lhes está associada.

Conservação dos alimentos


Conservação é a arte que consiste em manter o alimento o mais estável possível, mesmo em condições nas quais isso não seria viável. Quando falamos em conservar os alimentos precisamos pensar em três características, são elas: físicas, químicas e biológicas.

O ponto de partida, então, para um processo de conservação ideal, é o recebimento de matérias-primas de boa qualidade. Por exemplo, para produtos de origem vegetal, a qualidade física depende principalmente dos estágios finais do processo produtivo (a colheita e o transporte), além de suas condições de armazenamento antes e depois da ação das etapas conservativas. A colheita pode ser feita de forma manual ou mecânica, mas independente do tipo, podem ocorrer danos físicos aos produtos alimentícios, tais como rachaduras, amassamento, quebra ou formação de fissuras. Neste momento, além da integridade física ser modificada, ocorrem também alterações químicas e microbA quebra, as rachaduras e as fissuras abrem a "porta" de entrada para contaminações. A partir daí, a conservação só pode agir na parte microbiológica, retardando o processo de proliferação dos microorganismos com o controle de variáveis como a temperatura, o pH e a umidade. Alternativa é o emprego de esterilização por meio do processo de irradiação de alimentos, que elimina completamente a carga microbiológica do mesmo, inclusive ovos e larvas de insetos e artrópodes presentes no interior dos alimentos e tratamento pelo calor que também trabalha com a morte dos microorganismos termossensíveis. iológicas prejudiciais aos alimentos.

As alterações microbiológicas são relativas à parte de microbiologia de alimentos. Silva Junior (2002) define a microbiologia de alimentos como a ciência que estuda as toxinfecções alimentares e as deteriorações. Neste caso o problema está na presença dos microorganismos no alimento, ou de toxinas produzidas por eles, uma vez que ambos irão causar doenças de ordem alimentar nos consumidores.
Existem vários métodos de conservação:

Noticia - Fermentação Vantajosa

Dentro de um ano, se tudo correr bem, uma nova tecnologia para produção de etanol deverá ser colocada no mercado, proporcionando redução no custo de produção das usinas sucroalcooleiras instaladas no país. Pesquisadores do Centro Pluridisciplinar de Pesquisas Químicas, Biológicas e Agrícolas (CPQBA) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) conseguiram selecionar com sucesso linhagens de levedura Saccharomyces cerevisiae com capacidade floculante (cresce de maneira agrupada, formando flocos ou aglomerados de tamanho variável) para serem utilizadas em reatores do tipo torre empregados nos processos de fermentação industrial pelas destilarias brasileiras. A vantagem dessas leveduras sobre as tradicionalmente empregadas é que elas dispensam uma etapa do ciclo de produção do álcool, a centrifugação, que ocorre imediatamente após a fermentação. Os pesquisadores também desenvolveram dornas de fermentação próprias para o processo, que estão funcionando há dois anos em caráter experimental numa usina piloto da região de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo.

quinta-feira, maio 31, 2007

Fermentação



A fermentação do ponto de vista bioquímico é um processo anaeróbio de transformação de uma substância em outra, produzida a partir de microorganismos, tais como bactérias e fungos, chamados nesses casos de fermentos. Exemplo de fermentação é o processo de transformação dos açúcares das plantas em álcool, tal como ocorre no processo de fabricação da cerveja, cujo álcool etilico é produzido a partir do consumo de açúcares presentes no malte, que é obtido através da cevada germinada.
Outro exemplo é o da massa do [bolo,pao..] onde os fermentos (leveduras) consomem amido.
Esses fungos começam a digerir o
açúcar da massa do pão, liberando CO2 (gás carbônico), que aumenta o volume da massa.
De um modo geral o termo fermentação também é usado na biotecnologia para definir processos aeróbios.
Há dois tipos de fermentação:
Fermentação aeróbica: ocorre na presença de oxigênio do ar, como por exemplo em:
Ácido cítrico, Penicilina.
Fermentação Anaeróbica: ocorre na ausência de oxigênio, como por exemplo em:
Iogurte, Vinagre, Cerveja, Vinho.
Não deve ser confundida com a respiração anaeróbica (processo no qual algumas bactérias produzem energia anaerobicamente formando resíduos inorgânicos). A fermentação é usada na conserva de alimentos (por exemplo, de
chucrute).





http://pt.wikipedia.org/wiki/Fermentação



Fermentação alcoólica- degradação do piruvato, obtendo-se o álcool etílico e CO2 como produtos finais;

Fermentação láctica- formação de ácido láctico como produto de excreção da degradação do piruvato;

Fermentação acética- é posterior à formação do álcool ettilico, em que este ainda é degradado a ácido acético.

Curiosidades

!!!!!Algumas tartarugas conseguem submergir durante duas semanas, recorrendo apenas à fermentação láctica para produzirem energia, vivendo longos periodos de tempo sem oxigénio.

!!!!!O ácido láctico que se acumula nos músculos provoca contracções musculares dolorosas, designadas cãibras e fadiga. Esta via metabólica só poderá ocorrer durante pequenos períodos de tempo.

Pesquisa

Na Europa, os produtos relaccionados com a Biotecnologia agro-alimentar representam actualmente cerca de 5.6 biliões de dólares para a agricultura, destacando-se o uso de enzimas na alimentação dos animais e na indústria alimentar com vista à produção de pão, cerveja, queijo, vitaminas, aminoácidos, amido e glicose. Uma área em forte desenvolvimento corresponde á Biotecnologia industrial para a criação de produtos e técnicas para remover a poluição causada pela agricultura e indústria alimentar associada (bio-remedição).

By:manual de biologia 12ºano "biodiversidade"

Microrganismos e indústria alimentar

Uma elevada percentagem de produtos que consumimos é produzida, mantida ou degradada por microrganismos. O conhecimento do metabolismo microbiano permitirá optimizar todos os processos anteriormente referidos.
Na actualidade, a microbiologia industrial entrou na era da Biotecnologia. os biólogos seleccionam ou modificam geneticamente os microrganismos para que estes aumentem a produção industrial, ou então produzam novas substâncias, muitas das quais podem ser utilizadas para conferirem novos sabores e texturas, ou aumentarem o prazo de validade dos alimentos, actuando ao nivel da sua conservação.

By:manual 12ºano de biologia "biodiversidade"

segunda-feira, março 19, 2007

Alergias




Alergias
As alergias representam um estado de hipersensibilidade mediado por mecanismos imunológicos. São uma resposta anormal de defesa do organismo diante da presença de agentes estranhos (alérgenos) que normalmente não afectam a maioria das pessoas.
Estas reacções são provocadas pelos mastócitos,células que contêm grânulos de heparina (acção anticoagulante) e histamina (provoca reacções alérgicas). Os indivíduos com predisposição hereditária acabam por produzir anticorpos em maior quantidade de uma classe especial, chamada Imunoglobulina E (IgE), que se fixam às membranas dos mastócitos. Caso entrem em contacto com os seus antigénios (alérgenos) específicos, promovem a libertação do conteúdo celular para o meio extracelular, desencadeando processos alérgicos. Os pacientes alérgicos apresentam uma elevada concentração de IgE e de eosinófilos.

Os órgãos mais comummente afectados são a pele, os olhos, os ouvidos e os tractos respiratório e gastrointestinal.


Principais Alérgenos:
Ácaros do pó da casa
Pólen
Alguns alimentos
Picadas de insectos




Sistema Imunitário


O sistema imunitário (também conhecido como sistema imunológico) compreende todos os mecanismos pelos quais um organismo multicelular se defende de invasores internos, como bactérias, vírus ou parasitas.
Existem dois tipos de mecanismos de defesa: os inatos ou não específicos, como a proteção da
pele, a acidez gástrica, as células fagocitárias ou a segregação de lágrimas; e o sistema imunitário adaptativo, como a ação direccionada dos linfócitos e a sua produção de anticorpos específicos.


O sistema imunitário é composto por órgãos linfóides, células e moléculas que estabelecem entre si uma complexa rede de comunicações, e tem como finalidade permitir a nossa defesa contra infecções provocadas por agentes patogénicos como as bactérias, os vírus, os fungos ou por alguns parasitas eucariontes. É um sistema que assiste e suporta o balanço entre o "eu" (self) e o "não - eu" (non-self) ao longo da vida, desenvolvendo e activando mecanismos e estratégias próprias.




domingo, fevereiro 04, 2007

Sindrome de Down

A Síndrome de Down consiste em um grupo de alterações genéticas, das quais a trissomia do cromossomo 21 é a mais representativa (no contexto da medicina, uma não-disjunção, pela qual esta síndrome é também conhecida), causando graus de dificuldades e aprendizagem e de incapacidade física altamente variáveis. Esta doença genética deve o seu nome a John Langdon Haydon Down, o médico britânico que a descreveu.
Estima-se que a incidência da Síndrome de Down seja de um em cada 660 nascimentos, o que torna esta deficiência uma das mais comuns de nível genético. A idade da mãe influencia bastante o risco de concepção de bebé com esta síndrome: em idades compreendidas entre os 20-24 anos é de apenas 1/1490, enquanto que aos 40 anos é de 1/106 e aos 49 de 1/11.
O termo foi referido pela primeira vez pelo editor do The Lancet, em 1961.
Era, até à data, denominado como mongolismo pela semelhança observada por Down na expressão facial de alguns pacientes seus e os indivíduos oriundos da Mongólia. Porém, a designação mongol ou mongolóide dada aos portadores da síndrome ganhou um sentido pejorativo e até ofensivo, pelo que se tornou banida no seio científico.
As crianças com síndrome de Down encontram-se em desvantagem em níveis variáveis face a crianças sem a síndrome; o QI duma criança afectada raramente é superior a 60. Outra característica frequente é a microcefalia, um reduzido peso e tamanho do cérebro. O progresso na aprendizagem é também tipicamente afectado por doenças e deficiências motoras, como doenças infecciosas recorrentes, problemas no coração, problemas na visão (miopia, astigmatismo ou estrabismo) e na audição.
Vários aspectos podem contribuir para um aumento do desenvolvimento da criança com síndrome de Down: intervenção precoce na aprendizagem, monitorização de problemas comuns como a tiróide, tratamento medicinal sempre que relevante, um ambiente familiar estável e condutor, práticas vocacionais, são alguns exemplos. Por um lado, a síndrome de Down salienta as limitações genéti
cas e no pouco que se pode fazer para as sobrepor; por outro, também salienta que a educação pode produzir excelentes resultados independentemente do início. Assim, o empenho individual dos pais, professores e terapeutas com estas crianças pode produzir resultados positivos inesperados.
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A Síndrome de Down poderá ter quatro origens possíveis:
- A trissomia 21 poderá ser causada por um fenómeno de não-disjunção meiótico. Neste caso, a criança terá três cópias de todos os genes presentes no cromossoma 21. Esta é a causa apontada em 95% dos casos observados de Síndrome de Down.

- O material extra poderá ser proveniente de uma translocação robertsoniana, isto é, o braço longo do Cromossoma 21 liga-se topo a topo com outro cromossoma acrocêntrico (cromossomas 13, 14, 15, 21 ou 22), podendo haver assim variabilidade na região extra. A mutação pode ser uma mutação de novo e pode ser herdada de um dos progenitores que não apresenta a doença pois tem uma translação Robertsoniana equilibrada. Por disjunção normal na meiose os gâmetas são produzidos uma cópia extra do braço longo do Cromossoma 21. Esta é a causa de 2 - 3% das Síndromes de Down observadas. É também conhecida como "Síndrome de Down familiar".

- O indivíduo pode ser um mosaico de células com arranjo genético normal e células com trissomia 21. Isto pode acontecer de duas maneiras: Uma não-disjunção numa divisão celular durante as primeiras divisões do zigoto, ficando assim essa célula com uma trissomia 21, dando origem a mais células iguais a si nas divisões seguintes e as restantes células permanecendo normais; ou então poderá acontecer o contrário, um zigoto ou embrião com Síndrome de Down sofrer uma igual mutação, revertendo assim as células para um estado de euploidia, isto é, correcto número de cromossomas, que não possuem trissomia 21. Existe, obviamente, uma variabilidade na fracção n.º de células doentes/n.º de células sãs , tanto no total como dentro de um próprio tecido. Esta é a causa apontada em 1 - 2% dos casos analisados de Síndrome de Down. Note-se que é provável que muitas pessoas tenham uma pequena fracção de células aneuplóides, isto é, com número de cromossomas alterado.

- Muito raramente, uma região do Cromossoma 21 poderá sofrer uma fenómeno de duplicação. Isto levaria a uma quantidade extra de genes deste cromossoma, mas não de todos, podendo assim haver manifestações da doença.

by: http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADndrome_de_Down

sexta-feira, fevereiro 02, 2007

Alterações Genéticas


O que é uma mutação?
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Qualquer modificação ou alteração brusca de genes ou de cromossomas, podendo provocar uma variação hereditária ou uma mudança no fenótipo. A mutação pode produzir uma característica favorável num dado ambiente e desfavorável noutro.

Um indivíduo cujo património genético sofreu mutação chama-se mutante.

Existem várias doenças provocadas por mutações, muitas delas cromossómicas e outras génicas. As cromossómicas como o próprio nome indica são alterações a nível dos cromossomas e as genicas afectam um gene.

Mutações génicas


Mutações silenciosas – são muito comuns e responsáveis pela diversidade genética que não é expressa fenotipicamente e ocorrem preferencialmente no terceiro nucleótido da cada codão;

Mutação com perda de sentido – é outro tipo de mutação genica, na qual há substituição de bases que podem alterar a mensagem genética, de tal forma que um aminoácido é substituído por outro na proteína;

Mutação sem sentido – aqui existe a substituição de bases, mas neste caso, não é introduzido um novo aminoácido, ocorrendo, sim, o surgimento precoce de um codão de terminação (STOP)

Mutações cromossómicas (estruturais)

Delecção – perda de um segmento cromossómico em que parte do material genético é removido. Tal pode ocorrer nas zonas terminais ou intersticiais da molécula de DNA. Tem frequentemente consequências graves, excepto se afectar genes não necessários ou serem compensadas pela presença, na mesma célula, de alelos normais dos genes delectados;

Duplicação – existência de duas cópias de uma dada região cromossómica, frequentemente associada á delecção no correspondente cromossoma homólogo;

Inversão – remoção de um segmento de DNA e inserção numa posição invertida num outro local do cromossoma. No caso de a inversão incluir parte de um segmento de DNA que codifica para uma proteína, esta será muito diferente e não funcional, na maioria das situações;
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Translocação – troca de um segmento de DNA entre cromossomas não homólogos.
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by: Manual de Biologia 12º ano "Biodiversidade"

quarta-feira, outubro 25, 2006

Métodos contraceptivos

Quais são então os métodos contraceptivos que posso usar, para além da pílula e do preservativo?

Além da pílula e do preservativo, dos quais podes encontrar informação noutros conteúdos deste portal, podes ainda recorrer a uma diversidade assinalável de alternativas, tais como:
preservativo feminino (não comercializado em Portugal);
dispositivo intra-uterino (DIU);
contracepção hormonal injectável;
-diafragma;
-espermicida;
-adesivo contraceptivo;
-implantes dérmicos;
-anel vaginal;
-contracepção de emergência;
Preservativo Feminino
É um preservativo feito de poliuretano, fino e resistente, pré-lubrificado e que, uma vez colocado, vai fazer uma barreira que impede a entrada de espermatozóides para o útero. É eficaz na protecção das infecções sexualmente transmissíveis (IST). Este método não está actualmente comercializado em Portugal. Mas, em países como a Espanha e a França, ele encontra-se disponível e também está à venda nos aeroportos.


O dispositivo intra-uterino (DIU)

É um dispositivo que é inserido no teu útero, por um técnico de saúde. O seu mecanismo de acção depende da interferência com a migração dos espermatozóides, com o transporte do óvulo e com a fertilização. Pode estimular ainda uma reacção “inflamatória“ no útero, que também é contraceptiva.


E como se insere?

É colocado por um técnico treinado, logo que seja excluída uma gravidez. É eficaz durante 3 a 5 anos. Deve ser sempre vigiado pelo médico e não é uma primeira escolha para mulheres que nunca tenham tido filhos. É um método muito seguro, mas pode ter alguns efeitos secundários, pois pode agravar as dores menstruais, provocar períodos menstruais muito abundantes e pode, por vezes, facilitar o aparecimento de infecções intra-uterinas.

NOTA: Para lá dos DIU com cobre, existem também DIU medicados com uma hormona (o Levonorgestrel ).Tem uma duração de 7 anos e a vantagem de diminuir o fluxo menstrual, sendo adequado para mulheres que tenham fluxos abundantes
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Que vantagens tem o DIU?

As mulheres podem contar com uma grande eficácia contraceptiva, sem que tenham que associar a contracepção a qualquer gesto diário. Não interfere com o acto sexual.

E desvantagens?

Para além de poder aumentar as dores durante o período menstrual e aumentar o seu fluxo, o DIU não protege das infecções sexualmente transmissíveis.


Diafragma

É um dispositivo de borracha que tem um aro flexível e que quando se coloca na vagina impede que os espermatozóides, alcancem o útero. É um método contraceptivo que não tem efeitos sistémicos indesejáveis. Necessita, no entanto, da intervenção de um médico que avalie a medida correcta do cólo do teu útero e te ensine e oriente sobre os cuidados a ter. Pode constituir um problema para aquelas mulheres que não têm facilidade em tocar o seu corpo. Por outro lado, a sua segurança é relativa. A sua eficácia aumenta usando em simultâneo um espermicida.

Actualmente é muito difícil encontrar à venda em Portugal. Dá pouca protecção em relação às IST.



Espermicida

Podem ser encontrados em forma de cremes, sprays, geleias, óvulos e esponjas cervicais. É introduzido na entrada do cólo do útero, e deve ser aplicado 5 a 10 minutos antes do acto sexual genital, excepto as esponjas / tampão contraceptivo que podem ser inseridas horas antes. É um método contraceptivo que age químicamente inactivando o esperma.

Os efeitos indesejáveis conhecidos prendem-se com a possibilidade de causarem alergias. É um método pouco seguro que deve ser usado em combinação com outros métodos contraceptivos. Tem pouca protecção em relação às IST.
Métudos Naturais
-Método do calendário
-Método do muco
-Método da temperatura
Laqueação de Trompas
É uma operação que tem de ser feita por um médico e que exige algum tempo de hospitalização. É uma operação feita com anestesia local ou geral. Consiste em fazer um bloqueio ou uma laqueação das trompas de falópio que impede os espermatozóides de entrarem na zona uterina onde se dá o encontro com os óvulos. Uma vez que os ovários e o útero não são afectados, o ciclo menstrual ocorre sem alterações.
Vasectomia
É também uma operação feita por um médico, sem necessitar de hospitalização (pode mesmo ser realizada num consultório médico, por um urologista ) com utilização de anestesia local. Consiste num corte feito no canal deferente, que é a via que transporta os espermatozóides. Então, quando um homem tem relações sexuais e ejacula, esse sémen não contem espermatozóides, logo não haverá risco de engravidar a sua parceira. No entanto, durante os primeiros três meses, após a vasectomia, o homem deve usar outro método para ter a certeza de que não ficou nenhum espermatozóide no canal. Este método não afecta o desejo sexual, a erecção, a ejaculação, o orgasmo: o sémen que sai é que não contém espermatozóides

segunda-feira, outubro 16, 2006

A gravidez


1º mês

1ª a 4ª semana.
O óvulo fertilizado subdivide-se em diversas células, ao mesmo tempo que avança pela trompa de Falópio. Ao chegar à cavidade do útero (por volta do quarto dia após a fertilização) é já uma pequena bola (ainda não visível a olho nu), constituída por cerca de 100 células. Neste período, o ovo vai-se desenvolvendo até atingir perto de 0,3 cm de comprimento.5ª a 6ª semanaO embrião flutua no saco de líquido e terá quase 1 cm. A cabeça começou a ganhar forma e nas suas quatro concavidades aparecerão, mais tarde, as orelhas e os olhos. Quatro pequenos cotos formarão os membros.Desenvolve-se a barriga e o peito e começa a constituir-se o coração e o sistema circulatório.

2º mês

semana
Com cerca de 1,3 cm, o embrião tem a cabeça inclinada sobre o peito e o rosto está já a ganhar forma. Os braços e as pernas são agora mais visíveis. O coração começa a desempenhar a sua função. O bebé já possui intestinos, rins, fígado, pulmões. Em formação estão os órgãos sexuais, as células ósseas e o sistema nervoso.

semana
O embrião continua a crescer até perto dos 3 cm, sendo agora chamado de feto. O rosto já é mais visível, a língua já está formada e as partes internas das orelhas estão a tomar forma. As pernas e os braços estão agora mais compridos e têm os dedos em fase final de formação. Já se distinguem os ombros, as ancas, os cotovelos e os joelhos. Os órgãos internos estão quase todos desenvolvidos. O bebé mexe-se bastante, apesar de a mãe não sentir.
3º mês

12ª semana
Mede agora cerca de 5 a 6,5 cm e pesa perto de 18 gr. Tem os órgãos internos formados, estando parte deles em funcionamento. O alimento e o oxigénio são-lhe levados pelo cordão umbilical, que se encontra ligado ao umbigo e à placenta. O bebé mexe os músculos da boca e já consegue engolir. As pálpebras estão formadas, assim como os lóbulos das orelhas.Os dedos já abrem e fecham e começam a aparecer as unhas. O bebé mexe-se cada vez mais, dado que os músculos se desenvolvem com rapidez.