Biologia

quarta-feira, outubro 25, 2006

Métodos contraceptivos

Quais são então os métodos contraceptivos que posso usar, para além da pílula e do preservativo?

Além da pílula e do preservativo, dos quais podes encontrar informação noutros conteúdos deste portal, podes ainda recorrer a uma diversidade assinalável de alternativas, tais como:
preservativo feminino (não comercializado em Portugal);
dispositivo intra-uterino (DIU);
contracepção hormonal injectável;
-diafragma;
-espermicida;
-adesivo contraceptivo;
-implantes dérmicos;
-anel vaginal;
-contracepção de emergência;
Preservativo Feminino
É um preservativo feito de poliuretano, fino e resistente, pré-lubrificado e que, uma vez colocado, vai fazer uma barreira que impede a entrada de espermatozóides para o útero. É eficaz na protecção das infecções sexualmente transmissíveis (IST). Este método não está actualmente comercializado em Portugal. Mas, em países como a Espanha e a França, ele encontra-se disponível e também está à venda nos aeroportos.


O dispositivo intra-uterino (DIU)

É um dispositivo que é inserido no teu útero, por um técnico de saúde. O seu mecanismo de acção depende da interferência com a migração dos espermatozóides, com o transporte do óvulo e com a fertilização. Pode estimular ainda uma reacção “inflamatória“ no útero, que também é contraceptiva.


E como se insere?

É colocado por um técnico treinado, logo que seja excluída uma gravidez. É eficaz durante 3 a 5 anos. Deve ser sempre vigiado pelo médico e não é uma primeira escolha para mulheres que nunca tenham tido filhos. É um método muito seguro, mas pode ter alguns efeitos secundários, pois pode agravar as dores menstruais, provocar períodos menstruais muito abundantes e pode, por vezes, facilitar o aparecimento de infecções intra-uterinas.

NOTA: Para lá dos DIU com cobre, existem também DIU medicados com uma hormona (o Levonorgestrel ).Tem uma duração de 7 anos e a vantagem de diminuir o fluxo menstrual, sendo adequado para mulheres que tenham fluxos abundantes
.

Que vantagens tem o DIU?

As mulheres podem contar com uma grande eficácia contraceptiva, sem que tenham que associar a contracepção a qualquer gesto diário. Não interfere com o acto sexual.

E desvantagens?

Para além de poder aumentar as dores durante o período menstrual e aumentar o seu fluxo, o DIU não protege das infecções sexualmente transmissíveis.


Diafragma

É um dispositivo de borracha que tem um aro flexível e que quando se coloca na vagina impede que os espermatozóides, alcancem o útero. É um método contraceptivo que não tem efeitos sistémicos indesejáveis. Necessita, no entanto, da intervenção de um médico que avalie a medida correcta do cólo do teu útero e te ensine e oriente sobre os cuidados a ter. Pode constituir um problema para aquelas mulheres que não têm facilidade em tocar o seu corpo. Por outro lado, a sua segurança é relativa. A sua eficácia aumenta usando em simultâneo um espermicida.

Actualmente é muito difícil encontrar à venda em Portugal. Dá pouca protecção em relação às IST.



Espermicida

Podem ser encontrados em forma de cremes, sprays, geleias, óvulos e esponjas cervicais. É introduzido na entrada do cólo do útero, e deve ser aplicado 5 a 10 minutos antes do acto sexual genital, excepto as esponjas / tampão contraceptivo que podem ser inseridas horas antes. É um método contraceptivo que age químicamente inactivando o esperma.

Os efeitos indesejáveis conhecidos prendem-se com a possibilidade de causarem alergias. É um método pouco seguro que deve ser usado em combinação com outros métodos contraceptivos. Tem pouca protecção em relação às IST.
Métudos Naturais
-Método do calendário
-Método do muco
-Método da temperatura
Laqueação de Trompas
É uma operação que tem de ser feita por um médico e que exige algum tempo de hospitalização. É uma operação feita com anestesia local ou geral. Consiste em fazer um bloqueio ou uma laqueação das trompas de falópio que impede os espermatozóides de entrarem na zona uterina onde se dá o encontro com os óvulos. Uma vez que os ovários e o útero não são afectados, o ciclo menstrual ocorre sem alterações.
Vasectomia
É também uma operação feita por um médico, sem necessitar de hospitalização (pode mesmo ser realizada num consultório médico, por um urologista ) com utilização de anestesia local. Consiste num corte feito no canal deferente, que é a via que transporta os espermatozóides. Então, quando um homem tem relações sexuais e ejacula, esse sémen não contem espermatozóides, logo não haverá risco de engravidar a sua parceira. No entanto, durante os primeiros três meses, após a vasectomia, o homem deve usar outro método para ter a certeza de que não ficou nenhum espermatozóide no canal. Este método não afecta o desejo sexual, a erecção, a ejaculação, o orgasmo: o sémen que sai é que não contém espermatozóides

2 Comments:

  • At 9:25 da tarde, Blogger Alexandra Marco Nuno said…

    este é sem duvida um assunto em que tens de estar atenta porque e necessario estares consciente dos riscos que corres quando iniciares a tua vida sexual. o melhor e tomares e a pilula e usares preservativo e o mais eficaz. a serio podes confiar. assim nâo corres o risco de engravidar ou de apanhar uma doença. muitos beijinhos desta tua prima que te adora....

     
  • At 8:17 da tarde, Blogger Diana said…

    Excelente ajuda que podes estar a dar a milhares de pessoas. Excelente!!

     

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